Sobre o Centro

O Agrupamento 970 de S. Pedro da Palhaça ao longo de 20 anos tem vindo a implementar e desenvolver, num local doado pelo chefe Mário Manuel dos Santos Braga e esposa Aulídia de Fátima Geraldo Cura Braga, no lugar de Gândara — Regatinho, Freguesia da Palhaça, Município de Oliveira do Bairro, um Campo de Formação destinado a atividades escutistas e de juventude.

O atual Centro de Formação tem a área aproximada de 16.527 m2 encontrando-se dotado para aí serem realizadas ações de formação escutistas, programas educativos e outras(os), acampamentos, acantonamentos e outras atividades de carácter social, educativo e recreativo.

 

História

Alguns marcos históricos do Centro:

  • Junho de 1995 - Início da construção do Campo inicialmente chamado apenas de Campo-Escola
  • 25-05-1997 - Inauguração do  Campo sendo denominado de Campo de Formação Padre Horácio Cura em homenagem ao familiar dos doadores do terreno ao CNE
  • 25-05-1997 - Assinatura da escritura pública de doação dos dois terrenos destinados à construção do campo pelos doadores: Aulídia de Fátima Geral Cura Braga (Chefe Dilita) e Mário Manuel dos Santos Braga (Chefe Mário) a favor do Corpo Nacional de Escutas com a administração a pertencer ao Agrupamento 970 de S. Pedro da Palhaça
  • 15-02-1998 - 1.ªs Promessas realizadas no  campo
  • 18 e 19-10-1997 - 40.º Jamboree-no-Ar . O 1.º JOTA/JOTI realizado no campo
  • Entre 1998 e 2004 os cursos CI, CIP e CAP realizados pela Junta Regional de Aveiro foram realizados no  campo
  • 11 e 12-02-2006 - 1.º Acampamento de antigos escuteiros do Agrupamento 970 no  campo para comemoração do 15.º Aniversário do Agrupamento
  • Julho de 2007 - Período onde ocorreram inúmeros assaltos e ações de vandalismo no campo
  • 01-03-2010 - Primeiro grande vendaval ocorrido no campo derrubado inúmeras árvores e levantando a cobertura de alguns telhados
  • 09-10-2010 - Inundação no acesso ao campo que esteve inacessível durante duas semanas
  • 07-03-2013 - Segundo grande vendaval ocorrido no campo tendo derrubado cerca de seis dezenas de árvores, destruído a cobertura das construções e derrubado, parcialmente, o telhado da oficina
  • Abril a Junho de 2015 - Substituição de todos os telhados de todas as construções existentes no campo
  • Outubro a Maio de 2017 - Reconstrução geral do campo ocorrendo a reabertura aquando o XX Aniversário em 25-05-2017
  • 28-05-2017 - Atribuição pela Junta Central da distinção de CENTRO ESCUTISTA DE EXCELÊNCIA ao Campo de Formação Padre Horácio Cura aquando da sessão solene de comemoração do XX aniversário do Campo.
  • 28-05-2017 - Redenominação do Campo de Formação para Centro de Formação Padre Horácio Cura
  • 15-10-2017 - Grande Incêndio - A maioria das construções existentes foram afetadas. Todos os abrigos , o palco, a ponte sobre o lago, entre outras desapareceram completamente. As restantes construções foram substancialmente afetadas não tendo sido possível durante algum tempo manter o centro aberto.
  • 17-06-2018 - Reabertura do Centro de Formação após  o grande incêndio. O centro é reaberto com novas valências: mais 4 abrigos, um centro de convívio para dirigentes, um parque radical e um pórtico de entrada.
  • 14-10-2018 - Tempestade LESLIE. Afetou o centro tendo destruído a cobertura da oficina e derrubado algumas árvores.

Insígnia

Insígnia do Centro de Formação Padre Horácio Cura

A insígnia do centro data a 1999, sendo da autoria do chefe Jorge Rodrigues, que  ganhou o concurso aberto a todos os escuteiros para a sua idealização. Posteriormente em 2017 a insígnia foi atualizada, pelo facto da denominação de campo ter sido alterada para centro.

 

Breve descrição da insígnia:

A insígnia encerra em si, pela a áreas de desenvolvimento e cor, as principais características do Centro de Formação e do Escutismo, designadamente:

 

Abrigo

Desenvolvimento do carácter – a atitude

  • O abrigo significa o espaço de cada escuteiro, a sua zona de conforto.
  • O carácter diz respeito às responsabilidades para consigo mesmo e ao direito ao autodesenvolvimento, à aprendizagem e ao crescimento em busca de felicidade, respeitando os outros. Relaciona-se ainda com a escolha de objetivos e com a definição de ações e opções que permitem concretizá-los.

 

Árvore

Desenvolvimento intelectual – a inteligência

  • A árvore, em sentido restrito e a natureza em sentido lato significa o espaço que rodeia o escuteiro e o seu relacionamento com as coisas.
  • O desenvolvimento intelectual integra o desenvolvimento da capacidade de raciocínio, de inovação e do uso original da informação, relacionando-se ainda com a capacidade de adaptação a novas situações.

 

Fogo

Desenvolvimento afectivo – os sentimentos e as emoções

  • O fogo simboliza a descida do Espírito Santo e a sua capacidade de renovação em cada passo e em cada projeto.
  • O desenvolvimento afectivo está relacionado com os sentimentos individuais e com a capacidade de os expressar de modo a obter e manter um sentimento de liberdade, equilíbrio e maturidade emocional.

 

Jesus Cristo crucificado

Desenvolvimento espiritual – o sentido de Deus

  • Jesus Cristo e a fé de cada um.
  • Com o desenvolvimento espiritual pretende-se o aprofundamento do conhecimento espiritual e a compreensão da herança moral da nossa comunidade, descobrindo a realidade mística que dá significado à vida e retirando conclusões para o dia-a-dia, mantendo o respeito pelas opções religiosas de outros.

 

Tenda 

Desenvolvimento social – a integração social

  • A tenda é sinal da mobilidade e da prontidão para se pôr em marcha, mas também da necessidade de paragem temporária para refletir, descanso e interiorizar os acontecimentos da jornada. É também sinal da atitude de acolhimento: «Estende os panos da tua tenda, alonga as cordas que a prendem, ei-los que chegam em multidão...».
  • O Acolhimento dos outros, é sinal da presença de Deus no meio do Povo. Relaciona-se com a compreensão do conceito de interdependência social e ao desenvolvimento da capacidade de cooperar e liderar.

 

Torre de vigia

Desenvolvimento físico – o corpo

  • Ex-libris do centro significa estar num constante estado de atenção mental e corporal para cumprir o seu Dever. Estar alerta mentalmente através de uma disciplina que permita ser obediente a cada ordem, e também pensar de antemão nas situações e acidentes que podem ocorrer, de forma a saber e desejar atuar de maneira correta no momento certo.
  • Estar alerta corporalmente, tornando-se forte, ativo e capaz de atuar de maneira correta no momento certo.

 

A cores identificam-se e relacionam-se com o escutismo:

O amarelo relembra ao lobito que deve ser alegre e procurar imitar o exemplo de Jesus em cada momento da sua vida.

O verde é símbolo da natureza e da esperança que todos colocam no explorador. Mas também, para o dirigente do CNE a decisão de assumir o seu compromisso baptismal, como educador e evangelizador no Escutismo Católico Português. 

O azul dos pioneiros recorda “a imensidão do céu e a profundidade dos mares, simboliza a grandeza do  ideal 'sempre mais longe' no serviço do bem” que na promessa o pioneiro promete viver.

O vermelho na Liturgia, é a cor do Espírito Santo e, assim, relembra permanentemente aos caminheiros a presença Dele nas suas vidas. É também a cor do sangue e, por isso, símbolo de vida e de amor. O caminheiro é vida, é testemunho, é força, é energia, é calor e, por isso, não pode parar… A sua vida tem que ser uma caminhada permanente.

O castanho representa a terra. Para os antigos escuteiros significa o sonho da vida e a esperança conseguida. 

 


A Equipa

Mário Braga

Vitor Justiniano


Como Chegar

Autocarro

De Aveiro deslocar-se no autocarro “Transdev” que indica como destino final "Camarneira" ou “Cantanhede" e sair na paragem de autocarro “Paraíso” - ( ver horários  - Origem: Aveiro Estação; - Destino: Palhaça (Paraíso) ).

A chegada ao Centro pode fazer-se a pé. (aproximadamente 900 m)

Comboio

CP - Caminhos de Ferro Portugueses. Duas hipóteses: 

  1. Sair na Estação de Oiã e deslocar-se no autocarro dos Transportes de Oliveira do Bairro (TOB) – Linha Verde (Em funcionamento de 2.ª a 6.ª feira) - ( ver horários );
  2. Sair na estação de Aveiro e deslocar-se no autocarro "Transdev" ao lado mencionado.

Transporte Próprio

  1. Pela autoestrada A1, sair em "Aveiro Sul" e seguir a direção "Oiã". Nesta localidade seguir em direção “Palhaça” via EN 235. No centro da Palhaça seguir em direção a Aveiro, via EN 335 e à saída da Palhaça, junto da Zona Industrial, existe sinalização (em madeira) indicando o Centro de Formação.
  2. Pela autoestrada A17, quer vindo de sul através da A8 e A17, quer vindo de norte ou nascente vindo da A29, A25 e A17. Sair na saída 14 com a indicação "Vagos - N333" e seguir a direção "Palhaça", à entrada da localidade encontra sinalização (em madeira) indicando o Centro de Formação.